“Tomara, ó Deus, desses cabo do perverso; apartai-vos, pois, de mim, homens de sangue. Eles se rebelam insidiosamente contra ti e como teus inimigos falam malícia.” (Salmos 139.19-20)
Assim como Deus tem os seus guerreiros, que derramam o próprio sangue por Ele, o diabo também tem os seus ‘filhos’, que são de guerra, e que têm como missão derramar sangue inocente, para satisfazer o seu senhor.
Nós ‘derramamos o sangue’ para fazer o que é certo, para que o povo seja salvo, beneficiado, já os filhos do diabo, todavia, derramam o seu sangue para que o povo seja sofrido, angustiado, oprimido e se rebele contra Deus. O mal utiliza pessoas maliciosas, para que destilem a sua própria malícia a respeito das campanhas, dos propósitos, da oração, da evangelização, ou seja, de tudo o que diga respeito às coisas relacionadas a Deus, provando, assim, que essas pessoas são inimigas d’Ele.
E quem é o malicioso? É aquele que vê as coisas com maldade, com segundas intenções. Não as vê com pureza, justiça e verdade.
“Não aborreço eu, SENHOR, os que te aborrecem? E não abomino os que contra ti se levantam?”(21)
É como se a pessoa dissesse ao próprio Deus: ‘O Senhor não me conhece? Não está a ver a sinceridade do meu coração? Das minhas atitudes? Do meu sacrifício? O meu sangue no Seu Altar? Então, eu provarei ao Senhor! Não aborreço eu, Senhor, os que Te aborrecem?’
E quem são os que aborrecem a Deus? São os ‘homens de sangue’, mas os que derramam sangue inocente, do sofrido, são esses os inimigos de Deus e, consequentemente, meus e seus também. E nós devemos, por isso, odiá-los, não às pessoas, e sim ao diabo. Porque quem está a fazer com que eles derramem o sangue da Humanidade é o próprio diabo.
Se não ‘derramamos sangue’ para Deus, derramaremos para o diabo! Ou seja, se as pessoas não sacrificam para Deus, sacrificam para o diabo. Se não servem a Deus, servem ao diabo. Se não agradam a Deus, agradam ao diabo.
Disse o Senhor Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro.” (Lucas 16.13)
Eu aborreço! Não aceito que uma pessoa derrame o seu sangue por causa de uma doença, da miséria, de um problema familiar, espiritual, de uma deceção sentimental ou por causa de uma maldição hereditária. Não aceito! Na verdade, não só odeio, como aborreço isso! E por quê? Porque estes são seus inimigos (e não abomino os que contra ti se levantam?).
Tanto o homem como a mulher de Deus, odeiam tudo aquilo que é desfavorável e que se levanta contra Ele, seja a miséria, a mágoa, a doença, a separação, a idolatria ou o ocultismo. E eles odeiam, porque sabem que tudo isso também aborrece a Deus.
“Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de facto.” (22)
Talvez você pergunte: ‘mas ódio como?’. Ódio consumado! Pois, simplesmente, não aceitamos! Recorda-se das últimas palavras do Senhor Jesus na cruz? “Está consumado!” (João 19.30). O homem de Deus, que ‘tem o seu sangue no Altar’, também tem estas mesmas palavras na sua boca: ‘O meu ódio contra o mal está consumado!’. E eu não sou revoltado um dia, dois dias, uma semana ou um mês. Eu sou revoltado todos os dias, todos os instantes, todos os segundos.
Por quê? (Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de facto.) Quer dizer, quem são os meus inimigos? Os meus inimigos são os seus e os de Deus e, por isso, eu os odeio. Não às pessoas, mas àquilo que as torna más. Por isso, nada tem a ver com o ser humano, mas o que faz com que a sua vida seja má, seja o egoísmo, a mentira, a idolatria, a miséria ou a separação, eu, simplesmente, odeio!
Observe que quando o homem ou a mulher de Deus não odeiam o que Deus aborrece, passam a ser, também, inimigos de Deus. E quando passamos a ser inimigos de Deus, tornamo-nos amigos do diabo, que é ‘o’ inimigo de Deus!
Continua…
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