sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

    Medos e superstições que giram em torno da "sexta-feira 13"

    Neste mês de janeiro temos uma sexta-feira 13. Fato que é visto por muitos como um sinal de má sorte. Versões de estudiosos dão conta de histórias que teriam contribuído para que esse mito se espalhasse. Uma delas é a associação deste dia da semana, em que Jesus Cristo foi crucificado (sexta-feira), com o 13 – o número de integrantes da Santa Ceia (Ele e os 12 apóstolos), entre eles, Judas Iscariotes, o traidor.

    Há quem diga, ainda, que Jesus Cristo provavelmente foi morto em uma sexta-feira 13, uma vez que no calendário hebraico a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan. Lendas da antiguidade também teriam alimentado o medo em torno dessa data, por conta da crença de que as bruxas andavam soltas às sextas-feiras, e que o 13, para elas, era um sinal de sorte, por ser esse o total de mudanças da lua durante o ano.
    Superstições desse tipo, muitas vezes, atrapalham a vida das pessoas. Não são poucos os que deixam de tomar certas atitudes em uma sexta-feira 13, ou mesmo os que evitam lugares em que tal numeral esteja presente, como em CEPs e números de residências e até andares de edifícios, por exemplo.
    Esses mitos vão sendo transmitidos de geração a geração, principalmente entre os cidadãos mais humildes, geralmente deixados à margem do conhecimento científico. É um modo de pensar que tende a ser incorporado no dia a dia das pessoas, sendo transformado em hábitos e comportamentos.
    Acredita-se também que as crendices e superstições sejam, ainda, vestígios de um passado não tão remoto, no qual o ser humano tinha uma visão mágica do mundo, imaginando que diversos fatores sobrenaturais podiam interferir diretamente em seu cotidiano.
    Proteção divina contra a influência do mal
    De acordo com a ex-serva de encostos Gislene Alves de Lima, que durante 18 anos realizou rituais de amarração, muitas pessoas influenciadas por espíritos malignos se reúnem na sexta-feira 13 e saem às ruas a fim de causar destruição. “Eu me lembro de que, em uma data como essa, eu estava na estrada realizando um ritual de amarração para a vida financeira e, de repente, aconteceu um acidente entre um ônibus, dois carros e uma moto, bem na hora que invoquei os espíritos”, recorda.
    Hoje, Gislene não serve mais aos encostos. Liberta, encontrou um novo caminho na Igreja Universal do Reino de Deus, mas recomenda que, nesse dia, as pessoas busquem a proteção divina, pois por mais que elas não creiam no mal, ele estará solto e pronto para fazer vítimas. “Eu vivi do outro lado e sei muito bem do que o diabo é capaz de fazer com alguém. Mas, graças a Deus, encontrei o Senhor Jesus e me libertei, e hoje peço a todos que façam o mesmo que fiz: busquem a proteção em Deus”, orienta.
    Fonte: Arca Universal

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