Só pode ser. David Staniforth, um britânico que perdeu seu filho de 20 anos por uma doença causada por jogar videogames por muitas horas, sabe que é.
Videogames são viciantes, todos sabem disso. Antes eles eram apenas um jogo de crianças, mas hoje em dia, a febre passou a outras gerações e faz vítimas desde crianças até avós. E também estão por toda parte – você pode encontrar videogames no seu telefone, no computador, na TV, no assento do avião, na Internet e, é claro, nos consoles de videogames (Chris Staniforth jogava num Xbox 360).
E, pela quantidade de dinheiro que movimenta, os videogames não desaparecerão tão cedo. Somente em 2010, as vendas de videogames nos Estados Unidos totalizaram 23 bilhões de dólares – mais que a indústria de cinema e música juntas, as quais ganharam 10.6 e 6,9 bilhões, respectivamente. Pense um pouquinho nesses números.
Sim, as empresas de videogames estão ganhando muito dinheiro. Mas o benefício que os usuários destes jogos ganham em troca, é difícil de achar.
Se você joga videogames, talvez diga, “É só um jogo. Só estou passando o tempo... Só relaxando.” Interessante que os viciados em drogas também dizem isso sobre o seu vício...
Mas ao invés de descartar o que eu estou falando aqui, olhe para os efeitos que esse hábito tem causado na sua vida. Os efeitos não mentem.
- Você passa horas jogando toda semana?
- Os jogos lhe afastam de outras obrigações mais importantes como trabalhar, estudar ou passar tempo com a família?
- Você se tornou menos sociável com as pessoas que não gostam de jogos como você?
Ou o que ainda sobra dele.
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